Nas garras do primeiro amor

Todo dia ao acordar, lembro-me dela, lembro-me do seu perfume, da sua voz. Éramos crianças, pensávamos como crianças, agíamos como crianças.
Conhecemos-nos no primeiro dia de verão há, aproximadamente, três décadas.  Em uma praça pública, ela estava maravilhosa, usava um lindo vestido amarelo de renda e calçava um par de belas sapatilhas, que, acredito eu, já tinha sido brancas.
Sem esperar nem mais nem um segundo, fui falar com ela, queria conhecê-la. A partir desse momento viramos inseparáveis. Então o verão foi passando e percebi que a cada dia estávamos mais apaixonados um pelo outro e por cada momento juntos.
No último dia de verão, eu já acreditava que havíamos sidos feitos um para o outro até que ela me disse que iria embora, só estivera ali para passar o verão, que não voltaria.
Apenas sei, que, depois daquele verão, só fui feliz em meus mais profundos sonhos e no pensamento da minha última esperança, de reencontrar o motivo dos meus sorrisos mais verdadeiros.

Comentários

  1. Visualizo seu blog sempre que posso, eu adoro seus textos! Já pensou em escrever um livro? Parabéns!!!!! Sou sua fã nº 1!

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